Faz 8 anos. Poucos acompanhavam a política nacional. Não tinha direita e o Bolsonaro brigava sozinho contra a perversidade.
O povo não sonhava com as coisas que estavam porvir e o perigo que nossa nação estava prestes a enfrentar.
E, por esse motivo, poucos estavam preocupados com que poderia acontecer.
Lembro-me de que não se noticiava o que acontecia no Governo. Quando se falava, a notícia era dada como se fosse algo bom e positivo.
Que agonia perpétua! Todo dia uma lei, todo o dia um decreto (ou mais) que arruinava o país. Um pior que o outro.
Todos os dias, mês a mês.
Nos telejornais não existia crítica, era dito como positiva todas as ações do governo.
Na internet, pouco que se falava de política e se falava seguia exatamente os moldes de outros meios de comunicação. Porém, tinha algo que não era voltado para informar, muito menos com seriedade, ao contrário, era só chacota e gozação.
Entretanto, foi nesse ambiente sem propósito claro que a entidade MEME chamava atenção por uma característica simples: trazia verdades.
As pessoas optaram por se informarem através dos MEMEs, abandonado aos poucos o que se tinha de oficial e tradicional.
Engraçado pensar que os movimentos conservadores surgiram pela rejeição e não conservação do meio tradicional e costumeiro.
Estava implicitamente acordado, algo como a etérea sabedoria popular, e os milhões de brasileiros que viviam na galhofa da internet eram os únicos que viam o cenário e, por mais contraditório que possa parecer, eram os únicos aptos a tomarem as rédeas da nação.
Lembro-me que o MEMEro raiz, que não se envolvia em política, não durou, tanto que nem é lembrado esse fato.
E a tiração de sarro incumbida de seu propósito precisava se inteirar das questões nacionais e de forma rápida e ácida e centenas de temas eram tratados todos os dias, de forma ininterrupta, na Ágora virtual, onde ineptos e incapazes debatiam arduamente sobre todas as questões da sociedade.
Obviamente isso começou antes de 2014, para quem acompanhou os conflitos MEMEmeticos entre nações estrangeiras.
Sim, guerr@ de MEMEs.
Contudo, foi nesta data que se procurava alguém que tivesse coragem e fosse doido o suficiente para carregar essa bandeira.
Muitos nomes foram ventilados entre estes muitos estava o Jair, que sim, tinha os seus próprios defeitos que a massa MEME fez questão de evidenciar. Jair respondeu a todos e mais ele melhorou refinando sua personalidade.
Não só isso.
A sabedoria MEMÉtica sabia que Jair possuía virtudes elementares básicas necessárias para ser cândido.
Seus defeitos que sobraram era por sua vez apenas uma mostra de sua humanidade, o que tranquilizava os teóricos da conspiração (eu também dei risadas ao escrever isso), mas se lembre de que esse corpo de intelecto MEMEmeficado é composto de todo tipo de pessoas e sua principal característica é a busca da verdade, e não que são aptos ou capazes.
Assim surgiu o mito. Este termo mito já existia e Jair se tornou a personificação do mito. Qualquer um poderia mitar, antes ou depois, mas só um era o mito.
Bruce Lee e Chunk Norris disputaram a socos e chutes esse título (tem vídeo na internet). Até mesmo Van Dameme, abrindo espacate no retrovisor de dois Volvos em movimento, não levou o título. Aos gritos: “O que é isso? O que é isso?” o mito foi certificado.
Depois disso o capitão virou MEME(novamente) e o MEME virou-se para o capitão.
E, nessa corrida juntou se patriotas, traíras e outros pescados, uns ficaram pelo caminho, outros ainda se escondendo.
No entanto, a inteligência MEMÉtica está atenta e vigilante e seu propósito não é em benefício próprio, mas sim o de saber a verdade. Afinal o Brasil precisa continuar para que eles possam fazer MEMEs em paz