Professores e acadêmicos debatem sobre os desafios das atividades de Extensão como ferramenta de desenvolvimento na sociedade

Como as atividades extracurriculares podem contribuir para o desenvolvimento social e envolver acadêmicos em ações voluntárias?

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Como as atividades extracurriculares podem contribuir para o desenvolvimento social e envolver acadêmicos em ações voluntárias? Esse foi um dos temas centrais debatidos por alunos e professores durante o II Seminário de Extensão da Faculdade IELUSC, realizado na semana passada em Joinville. Este evento, que ocorre a cada dois anos, alterna-se com o Congresso Integrado de Pesquisa e Extensão (Conipe), consolidando-se como um espaço de reflexão e compartilhamento de conhecimentos.

Com o tema “O Potencial da Extensão no Processo de Transformação Social”, o seminário proporcionou dois dias de ricas discussões e trocas de experiências, incluindo palestras e apresentações de trabalhos acadêmicos que exploraram de que maneira a extensão pode desempenhar um papel significativo no desenvolvimento da sociedade.

Durante a abertura do evento, aconteceu o lançamento da 7ª edição da revista científica Redes e uma palestra da professora Dra. Paola Beatriz May Rebollar, da UFSC, que compartilhou sua vasta experiência na área de educação. Paola abordou o impacto dos projetos de extensão, tanto para a comunidade acadêmica quanto para a sociedade em geral, reforçando o papel transformador dessas iniciativas.

Ainda na primeira noite do evento, alunos e professores apresentaram 27 trabalhos em diversas áreas, incluindo intercâmbio cultural por meio da culinária, terapia fonoaudiológica para pacientes com afasia, práticas jurídicas no Núcleo Integrado de Práticas Jurídicas e produções audiovisuais como ferramentas de extensão. Entre os destaques, o projeto “Gol Sem Som”, dos estudantes de Jornalismo Niro José de Souza e Vinicius Toffoli, orientados pela professora Maiara Maduro, chamou a atenção. O projeto, uma série de reportagens audiovisuais, abordou a falta de acessibilidade para surdos nas transmissões de futebol. “Nosso trabalho representa o jornalismo em sua essência, e poder compartilhá-lo com os demais estudantes é muito significativo”, destaca Niro.

A programação do segundo dia do seminário apresentou os cinco principais programas de extensão do IELUSC, nos quais professores, bolsistas e voluntários colaboram com a comunidade local. Entre eles estão: a revista digital Revi, do curso de Jornalismo; a Agência Experimental de Publicidade (AEP), do curso de Publicidade e Propaganda; o Centro de Assessoria e Desenvolvimento Empresarial (CADE), do curso de Administração; a Clínica-Escola Integrada, que envolve os cursos de Educação Física, Enfermagem, Fonoaudiologia, Nutrição e Psicologia; e o programa “IELUSC na Comunidade”, que engloba todas as áreas da instituição.

Além disso, o evento apresentou projetos financiados pelo Programa Universidade Gratuita, uma iniciativa do Governo de Santa Catarina que oferece vagas gratuitas no Ensino Superior para milhares de estudantes. Em paralelo, o corpo docente participou de uma roda de conversa sobre a “Troca de Experiências e a Implementação da Curricularização da Extensão”, conduzida pelos professores Ma. Valdete Daufemback, Me. Jelson Budal Schmidt, Ma. Claudia Regina Trentini e Ma. Bárbara de Jesus. Posteriormente, os professores também participaram de uma oficina sobre mensuração do impacto da extensão, liderada pelo professor Me. Davi Colombo Gonçalves, da UniSatc.

Na opinião da coordenadora de Ação Comunitária e de Responsabilidade Social e Ambiental da Faculdade IELUSC, Cintia Bender, o seminário desempenha um papel crucial na divulgação dos projetos da instituição e na integração entre diferentes áreas do conhecimento, fortalecendo a tríade ensino, pesquisa e extensão. “A extensão qualifica ainda mais o ensino oferecido pela nossa instituição, ao permitir que nossos alunos desenvolvam habilidades e competências que também beneficiam a comunidade”, pontua Cintia.

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