O clima de festa virou dor de cabeça pra playboyzada que costuma transformar a Caixa D’Aço, em Porto Belo, em balada flutuante. Entre sábado e domingo, a Polícia Militar puxou uma operação pesada no local e mostrou que o “after no barco” não está acima da lei.
Batizada de Operação Guardião do Litoral, a ação reuniu PM, Marinha do Brasil, Polícia Ambiental, Fundação do Meio Ambiente (Famap), Vigilância Sanitária e Guarda Municipal pra botar ordem na praia mais disputada — e mais abusada — da região.
O alvo principal foram festas irregulares em lanchas e iates, música no talo, consumo de álcool e drogas por condutores de barcos e jet skis, além de condutas que vinham gerando reclamações constantes de moradores e frequentadores.
Como muita coisa acontece longe da areia, com embarcação fundeada no meio da baía, a fiscalização veio reforçada. A PM entrou com lancha, moto aquática e até helicóptero, garantindo que ninguém escapasse “só acelerando”.
No total, foram usadas quatro embarcações, duas motos aquáticas e o helicóptero Águia 07, além de efetivo do 31º BPM, Polícia Ambiental e Batalhão de Aviação.
A mensagem ficou clara: a Caixa D’Aço continua linda, paradisíaca e convidativa — mas não é terra sem lei. Quem confundir passeio de lancha com rave em alto-mar pode acabar trocando o som automotivo pelo barulho da sirene.
O saldo da operação:
- 56 embarcações fiscalizadas
- 7 autos de infração da Marinha
- 1 embarcação apreendida
- Mais de 100 pessoas abordadas
- 6 autos de infração por porte de drogas
- 1 prisão em flagrante por tráfico









