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Finados: Como lidar com o luto e dar novo sentido à vida

Especialista fala sobre o desafio de encontrar forças para seguir em frente, mesmo sem a presença física de quem não está mais entre nós

O Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro, é um momento significativo para honrar aqueles que já partiram, proporcionando uma reflexão sobre a saudade. A data também serve como lembrete de que o luto faz parte da vida e que cada pessoa tem seu tempo e forma de lidar com a ausência de um ente querido.

Mas, na prática, como lidar com isso?
“O luto é uma resposta natural à perda. Lidar com ele exige paciência consigo e entender que não há um “tempo certo” para se recuperar. É importante sentir a dor, refletir sobre os momentos vividos e não reprimir as emoções. Isso nos ajuda a reorganizar as lembranças e a compreender a ausência de forma saudável, respeitando o próprio ritmo”, afirma a psicanalista em saúde mental, Karla Françoise Gonçalo.

Um dos principais desafios, quando a morte nos surpreende, é o de encontrar forças para seguir em frente e continuar a vida, mesmo quando a presença física da pessoa querida já não está mais entre nós.
Ainda de acordo com Karla, o apoio familiar é o mais indicado neste momento de muita dor.

“Cercar-se da família, dos amigos, cuidar de si mesmo, focar em atividades que promovam bem-estar e cultivar boas recordações, podem transformar este momento em um tipo de saudade menos dolorida e gradualmente, integrar a perda de alguém, no dia a dia”, afirma.

Mas é preciso atenção. Quando o luto persiste de forma intensa e impede o retorno às atividades diárias, e a pessoa desenvolve tristeza prolongada, sentimento de culpa, isolamento excessivo ou incapacidade de seguir com a rotina, é preciso procurar ajuda especializada. Nestas situações, o acompanhamento de um profissional de saúde mental pode ajudar o indivíduo a compreender melhor as emoções e sentimentos para uma recuperação saudável.

O Dia de Finados é também uma oportunidade para ensinar às crianças sobre a morte, conectando-as com o passado familiar, valores e lições deixados pelos que se foram. Compartilhar memórias e refletir sobre o significado da vida daqueles que amamos e já não estão aqui, transforma a saudade em um novo sentido ao luto.

“É um momento não apenas para lamentar a perda, mas também e principalmente, celebrar a memória e o legado dos que já partiram, sem perder a esperança da vida”, finaliza Karla.

Quem é Karla
Karla é psicanalista, especialista em funcionamento e agilização do cérebro para mudança de comportamento e alta performance.

Temas a serem abordados:
– Saúde: doenças como depressão, isolamento, stress, saúde emocional, alimentação, exercícios físicos.
– Comportamento: luto, finados, vitamina para o cérebro, morte, como falar sobre o luto com crianças, mudança de rotinas, reclusão social, indisposição.
A especialista está disponível para entrevistas.

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