Araquari inicia a plantação de maracujá para a safra 2024/2025. A expectativa é dobrar a produção

O produtor Francisco José Angélico dobrou a produção de maracujá, na propriedade localizada no bairro Porto Grande

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O produtor Francisco José Angélico dobrou a produção de maracujá, na propriedade localizada no bairro Porto Grande. Ele passou de 2 mil para 4 mil pés. Este ano, ele também vai apostar no sistema de plantio latada (semelhante ao da parreira de uvas), para tentar aumentar a produtividade. “Estou esperando que a produção seja melhor do que o ano passado, que já foi boa para mim. Também quero investir em irrigação, e o sistema de latada a promessa é que o fruto não queime tanto, e que a gente colha frutos mais bonitos”.

A Prefeitura de Araquari comprou 45 mil mudas de maracujá para a safra de 2024/2025, mais que o dobro do que foi adquirido no ano anterior, 23 mil mudas. A expectativa é colher 600 toneladas.

O município subsidia 100% da compra das mudas e presta assessoria técnica, e cabe ao produtor arcar com as demais despesas do manejo, como aplicação de insumos e adubo.

Araquari tem 25 produtores da fruta.
Segundo o engenheiro agrônomo da Prefeitura, Marvin de Bruns, “a safra anterior começou muito bem, mas o excesso de chuva registrado em outubro/novembro prejudicou a plantação e gerou perda de 30% da produtividade. Para a safra de 2024/2025 a expectativa é boa, e devemos atingir cerca de 500 toneladas”.

Teste de produtividade

A propriedade do produtor Julio Fialkoski no bairro Rainha, em Araquari, é berço de um experimento de tese de mestrado. O aluno Cristiano Caetano, do Instituto Federal Catarinense, está testando um Fertilizante de Liberação Lenta (adubo encapsulado), chamado comercialmente de basacote 12m. O estudo tem a supervisão do professor doutor Uberson Rossa e do co-orientador e engenheiro agrônomo da Prefeitura, Marvin de Bruns.
Esse fertilizante custa até quatro vezes mais que o adubo normal, porém ele dispensa a adubação de cobertura, apenas é feita uma adubação por ano. Os resultados devem começar a aparecer em Novembro de 2024. A meta é medir se ele é economicamente viável para o produtor.

 

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