Um desabafo que circulou amplamente nas redes sociais neste domingo (20) reacendeu a discussão sobre o direito da mulher de decidir sobre seu próprio corpo durante o parto. No vídeo, uma mãe relata a angústia de ter sido privada da opção pelo tipo de parto, denunciando falta de respeito e voz em um momento decisivo.
A fala da mãe ecoa o propósito do projeto de lei “Pacto Pelas Duas Vidas”, apresentado pela deputada estadual Paulinha (Podemos), que visa assegurar à gestante a autonomia para decidir sobre procedimentos médicos em situações críticas, desde que não haja risco iminente à vida.
“É inadmissível que, em pleno 2025, mulheres ainda sejam impedidas de escolher o que acontece com seus corpos no momento do nascimento de seus filhos. O direito à autonomia é fundamental e precisa ser garantido em lei”, afirmou a deputada Paulinha.
O projeto estabelece que hospitais públicos e privados em Santa Catarina devem respeitar a decisão da gestante, garantindo respaldo legal para que ela tenha voz ativa, evitando intervenções sem consentimento. Além disso, prevê protocolos claros para orientar profissionais de saúde diante de possíveis conflitos éticos.
A iniciativa está em fase de tramitação na Assembleia Legislativa e deverá passar por audiências públicas com especialistas, entidades de saúde e movimentos que atuam pela humanização do parto.
O desabafo da mãe, amplamente compartilhado, traz à tona a urgência de se avançar na proteção dos direitos das mulheres durante a gestação e o parto — algo que a deputada Paulinha vem defendendo com empenho por meio do “Pacto Pelas Duas Vidas”.
