O médico Neandro Schiefler, de 46 anos, segue foragido após a Justiça de Santa Catarina emitir, em 14 de outubro de 2025, um mandado de prisão definitiva para o cumprimento da pena de 16 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado.
A ordem partiu da Segunda Vara Criminal de Itajaí após o trânsito em julgado da condenação. Schiefler foi condenado por três crimes de violência sexual mediante fraude e por estupro de vulnerável, praticados durante atendimentos médicos. Além disso, ele também filmaria os abusos cometidos contra as pacientes.
O caso veio à tona em fevereiro de 2019, quando o médico foi preso em Itajaí após denúncias. Ele chegou a cumprir alguns meses de prisão cautelar, mas, passou a responder em liberdade enquanto o processo seguia em andamento.
Conselho proibiu médico de exercer a profissão
A gravidade das denúncias levou o Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) a instaurar procedimento ético e, em agosto de 2019, aplicar uma interdição cautelar proibindo o médico de exercer a profissão por seis meses.
Segundo o documento do conselho, a medida foi decidida por unanimidade com base em sindicância e no Processo Ético Profissional nº 055/19, que apurava as suspeitas de abusos cometidos durante consultas.
Com a condenação confirmada em todas as instâncias, a juíza responsável pelo caso determinou a execução imediata da pena e expediu o mandado de prisão. Desde então, o réu não foi encontrado nos endereços vinculados a ele no processo e passou a ser considerado foragido.
A ordem judicial determina que qualquer autoridade policial que o localizar deve efetuar a prisão e comunicar imediatamente o Judiciário.
















