A novidade veio para ficar e revolucionar o mercado de reposição de peças automotivas no Brasil.
O processo, que recebe uma carga elétrica e faz com que a tinta tenha uma fixação muito eficiente no produto, tem o mesmo selo de qualidade anticorrosivos exigidos e já aplicados pela indústria de autopeças em todo o mundo.
A pintura aumenta a durabilidade das peças.
O teste feito com lançamento de água salinizada (salt spray) para avaliar o efeito corrosivo, demonstra que o KTL amplia o tempo de proteção do revestimento, como explica o CEO e sócio da Ponteiras Rodrigues, empresa que investiu R$ 6 milhões para ampliar e modernizar a unidade de pintura em Santa Catarina.
“No nosso sistema atual, o teste demonstra uma durabilidade de 200 horas de névoa salina. Já com o novo sistema, a durabilidade chega a mil horas. O modelo de pintura que usamos atualmente na empresa já é reconhecido pelo mercado e atende às expectativas. Porém estamos modernizando essa operação para ampliar os negócios internacionais e fornecer um novo padrão de qualidade ao mercado”, reforça.
A revolução oferece uma facilidade de aplicação para os funileiros e latoeiros, pois a pintura serve como primer que não precisa ser removido. Para-lamas, capôs, mini frentes, tampas de caçamba, caixas de ar, almas de aço, entre outros, são as peças que podem ser pintadas com novo sistema.
Outro benefício é a eficiência, já que o processo pode ser executado com muita rapidez, baixo custo e é altamente automatizado. O sistema oferece um volume de produção de grande escala, revestindo milhares de peças em um curto período de tempo.
Em tempos de preocupação com ESG (Environmental, Social and Governance), o KTL também cumpre essa função de preservar o meio ambiente, uma vez que a solução usada não é tóxica e sim reciclada oferecendo uma condição sustentável ao ambiente fabril.
A saúde humana de quem manuseia os produtos também é preservada através do processo. Todo o revestimento é livre de produtos químicos nocivos e até de solventes.
O grupo Ponteiras Rodrigues, que tem sede em Joinville (SC) mas atende em todo o território nacional, e países da América Latina, Europa, Oriente Médio e África, prevê, com a nova unidade de Latarias e com o novo sistema de pinturas, uma mudança no patamar de qualidade das autopeças de metal, fabricadas pelo mercado de reposição no Brasil.
Além disso, projeta ampliar as vendas internacionais, principalmente com foco no mercado norte-americano e europeu.
“Vamos ampliar a participação em mercados dominados por fábricas chinesas e taiwanesas, como EUA, Canadá e oeste europeu,” explica Fábio.
