Mineiração Nilson
Marina da Glória

domingo, 23 de novembro de 2025

quarta-feira, 14 de novembro de 2025

Marina da Glória
Mineiração Nilson

Emílio da Silva Neto

Textos quinzenais (como os 👆👇) sobre EXCELÊNCIA NO TRABALHO E NA VIDA, sendo a “EXCELÊNCIA” a busca da melhor versão de cada um, em busca do desenvolvimento de empresas, cidades e estados, para um futuro melhor ao Brasil

PhD/Dr.Ing, PósDoc
Ex-Professor Engenharia UFSC
Ex-Diretor Superintendente WEG
Cofundador ARCO-ÍRIS Alimentos (www.arcoirisespecialidades.com)
Cofundador FECIAL Agroindústria
Conselheiro e Consultor Empresarial Familiar (www.consultoria3s.com)
Qualificando a Orientador e Professor da FDC-Fundação Dom Cabral (www.fdc.org.br)

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Quando todo mundo faz zigue, faça o zague

É perigosa a obediência cega ao coletivo, por minar a autenticidade, a criatividade e a satisfação genuína

O publicitário Nizan Guanaes escreveu duas frases poderosas: “o que temos que compreender sobre o futuro é que onde todo mundo estiver indo, não vá: o que estiver todo mundo pensando, duvide; quando o mundo faz zigue, precisamos fazer zague”; também, “que se seja confiante de ir contra a maré, porque o mundo é de quem luta contra a maré”.

Pois, a vida deste colunista tem sido de frequentes, repentinas e profundas mudanças, sempre fugindo das chamadas “zonas de conforto”.

Aos 22 anos, em face de um bulling do Professor (depois Reitor) Caspar Erich Stemmer (“Engenheiro Mecânico que não fala alemão é Engenheiro Analfabeto”), mesmo com namorada firme, não exitou em embarcar para 01 ano de Alemanha. 

Voltando ao Brasil, na condição de Professor Universitário e Mestre em Engenharia, matriculou-se no Doutorado da Universidade de Aachen.    

Mas, não foi (desta vez): de malas prontas, recebeu um convite do Engenheiro Moacyr, o número 1 da WEG, para montar o Centro Tecnológico da empresa.

Aos 39 anos, no auge da carreira na WEG, e renunciando a benesses e status dos altos executivos, decidiu empreender, via FECIAL Alimentos, ao lado da já existente ARCO-ÍRIS Alimentos, para a qual, teve que vender quase todo o patrimônio acumulado e assumir uma dívida estonteante.

Aos 59 anos, já à beira da “melhor idade” (será ?!?), iniciou um Doutorado, incluindo um estágio, via bolsa do Banco Europeu, na Universidade de Wiesbaden.

Aos 70 anos, concluído o Processo de Sucessão Empresarial da ARCO-ÍRIS à filha Enga. Larissa, passou a se dedicar integralmente a 3S Consultoria Empresarial Familiar.

Em resumo, este colunista teve a coragem de, ao longo da vida, trocar, para o espanto da família e dos amigos, muitos confortáveis zigues por desafiadores zagues. E mais: em paralelo a tantas ziguezagueadas, 26.000 km de bike (por todas as capitais de estado), entre 2004 a 2024, e quase 30 corridas de rua (03 das quais, no exterior), desde 2001.

Atualmente, morando em Barra Velha, no inverno ou verão, banhos de mar, por volta das 05h00 da manhã, enfrentando choques térmicos inspirados no ritual cristão ortodoxo russo. Sim, enquanto condôminos vizinhos fazem zigue (dormindo no quentinho), o corajoso faz zague (“lutando” contra a maré gelada).

Tais disrupções têm algo a ver com o mundo atual de aceleradas e constantes revoluções de toda ordem, que nos convidam à ruptura de caminhos convencionais, ao pensamento crítico radical e à coragem de desviar-se do fluxo dominante, tudo em busca de verdadeiras inovações e autênticas identidades, trilhando-se, de forma eficaz, responsável e transformadora, caminhos de contracorrente.

De outro lado, a pressão para “seguir o fluxo” – padronização de comportamentos, pensamentos e escolhas – aumenta. E é nesse cenário que as palavras de Nizan surgem como antídoto: elas nos alertam sobre os perigos da obediência cega ao coletivo e nos incitam a buscar a autenticidade, a disrupção e a liberdade – dentro de limites éticos e conscientes.

Afinal, seguir o que todos fazem frequentemente resulta em padrões sociais previsíveis: modismos, bolhas especulativas, consumo massificado, distanciamento de vozes minoritárias, enfim “efeito manada”.

E, no âmbito pessoal, seguir o caminho mais comum significa segurança, status ou prazer de aceitação, minando, contudo, o propósito, a criatividade e a satisfação genuína.

Mas, cuidado: todo zague deve estar ancorado em valores pessoais ou compartilháveis, nunca em rebeldia, pelo simples prazer da rebeldia.

É o caso deste Colunista, sempre aberto a alternativas, pois nunca lhe será tarde para, mesmo após 7.2 … mudar de lugar !!!

𝕰𝖒𝖎́𝖑𝖎𝖔 𝕯𝖆 𝕾𝖎𝖑𝖛𝖆 𝕹𝖊𝖙𝖔

PhD/Dr.Ing, Pós-Doc

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(Governança, Profissionalização e Sucessão Empresarial Familiar)

CONTEÚDOS
(“Excelência no Dia a Dia”)

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Jornais:

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DE NAVEGANTES (Navegantes), BASTIDORES DO PÍER (Piçarras), CATARINORTE (Piçarras) 

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