Após troca de informações entre a PRF (Polícia Rodoviária Federal e a FICCO/SC (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) um caminhão que seguia no sentido Sul da BR-101, foi interceptado no km 125, em Itajaí. Nele foram flagrados 1,361 quilos de cocaína. O motorista que chegou a dizer aos policiais que transportava telefones celulares, foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
De acordo coma PRF, o caminhão iniciou viagem em Foz do Iguaçu (PR). O motorista, que estava sozinho, tinha um volume significativo de Guaranis (dinheiro paraguaio). Ele não deu muitas explicações sobre a carga, mas chegou a dizer que transportava telefones celulares.
A droga estava no baú do caminhão e embalada em caixas de papelão. Centenas de tabletes tinham imagens do personagem de desenho animado Taz.
Os policiais suspeitam que o destino da droga seria o mercado internacional, por meio de exportação pelo Porto de Imbituba.
O motorista foi conduzido para a Delegacia da Polícia Federal de Itajaí.
Código do tráfico
O que significam os selos nos pacotes de cocaína?
Os “selos” podem estar gravados na embalagem, sobre a própria cocaína ou sob a forma de adesivos infantis. Os logos fixados nos pacotes de droga endereçados ao comércio internacional de maneira clandestina dizem muito mais do que aparentam.
Dentro do negócio do narcotráfico, a simbologia não é um dado qualquer. Representa a marca do envio, o selo do clã que fabrica as drogas, as embala e as leva ao mundo. Na Colômbia e na Bolívia, durante muitos anos, os investigadores seguiram o rastro das organizações criminais a partir de diferentes logos. Mas, com o tempo, os traficantes aprenderam a distrair as autoridades, trocando os desenhos.
Apreensão recorde
A apreensão de hoje é a maior feita pela PRF em Santa Catarina. Ela é quarta no ranking nacional em cocaína. Em setembro deste ano, 700 quilos de cocaína sendo encontradas em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, quando um caminhão bitrem chegava a um galpão para descarregar a droga.
A maior apreensão de cocaína já registrada no Brasil foi em 2019, no Porto de Santos, em São Paulo. Na ocasião, a Polícia Federal e a Receita Federal apreenderam cerca de 23,5 toneladas de cocaína.