Operação sequestra R$ 20 milhões em bens de luxo de grupo criminoso em SC

De acordo com a PF, estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, contra seis pessoas físicas e seis empresas. Os alvos incluem endereços residenciais e comerciais nas cidades de Joinville e Itajaí.

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A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta quarta-feira (11) a operação Palíndromo, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa, composto por diversas empresas e investigada por operar câmbio sem autorização legal, cometer evasão de divisas, além de lavagem de dinheiro e fraudes no comércio exterior. O esquema tinha como base a cidade de Joinville.

De acordo com a PF, estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, contra seis pessoas físicas e seis empresas. Os alvos incluem endereços residenciais e comerciais nas cidades de Joinville e Itajaí.

Sequestro de R$ 20 milhões em bens

Também foi determinado o sequestro de aproximadamente R$ 20,7 milhões em bens, como embarcações, veículos de luxo, imóveis e ativos financeiros bloqueados em contas bancárias.

Como funcionava esquema?

O esquema envolvia operações de trading no comércio internacional, em que a principal empresa investigada oferecia serviços de câmbio sem autorização legal. De acordo com a investigação, recursos eram enviados ilicitamente ao exterior através de pagamentos de importações com documentação falsa ou antiga, antecipação fraudulenta de câmbio e pagamentos a terceiros não relacionados ao negócio.

Essas ações visavam a cobrir subfaturamento de mercadorias e dissimular a origem, destino e propriedade de valores, bens e direitos, utilizando técnicas de lavagem de dinheiro como mescla, blindagem patrimonial, manutenção de sócios ocultos e empresas de fachada.

Os crimes investigados incluem operar instituição financeira sem autorização, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, integração de organização criminosa e fraudes na importação de mercadorias. As penas máximas para esses crimes podem chegar a 32 anos de reclusão.

Origem do nome da operação Palíndromo

O nome da operação Palíndromo faz referência a uma sequência numérica que se lê da mesma forma de trás para frente, simbolizando a tentativa de ilusão e dissimulação praticada pelos envolvidos.

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