Está marcada para a próxima quinta-feira (13) uma sessão no TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) que pode decidir o futuro de ao menos dois prefeitos do Estado citados na operação mensageiro. São eles: Deyvison Souza, de Pescaria Brava, e Luiz Henrique Saliba, de Papanduva, que podem virar réus na data.
A informação foi confirmada pela defesa do prefeito de Pescaria Brava, e com advogados do prefeito de Papanduva
De acordo com o advogado Pierre Vanderlinde, que defende o prefeito de Pescaria Brava, o parecer da Justiça sobre Deyvison Souza seria divulgada na última quinta-feira (30). No entanto, o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) decidiu anexar novos documentos ao processo, transferindo uma definição para o dia 13.
Segundo o advogado, é nesta sessão que haverá a análise do recebimento ou não da denúncia do MPSC por parte do TJSC, quando os prefeitos citados podem passar à condição de réus.
A Operação Mensageiro, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), do MPSC, investiga contratos com indícios de corrupção entre prefeituras de Santa Catarina e a empresa Serrana, responsável pela coleta de lixo e saneamento em municípios.
As suspeitas da investigação são de que tenha havido superfaturamento de serviços e pagamento de propina a agentes públicos em troca de facilitação em licitações.
Com relação este julgamento no dia 13 de abril, os prefeitos Antônio Rodrigues (de Balneário Barra do Sul), Marlon Neuber (Itapoá) não constam para julgamento. Não há previsão para os dois prefeitos serem julgados pelo TJSC na região Norte SC.