A dinâmica do acidente que deixou 41 mortos em Minas Gerais tem duas versões. O que se sabe até agora é que a tragédia envolveu um ônibus com 45 pessoas, um carro de passeio e uma carreta. Tudo aconteceu na madrugada do sábado (21) no Km 286 da BR-116, na localidade de Laranjinha, no município de Teófilo Otoni.
Uma das versões preliminares é que um dos pneus do ônibus, pertencente à empresa Emtram, estourou, e o motorista teria perdido o controle da direção. O veículo de passageiros colidiu com uma carreta e, depois disso, um Fiat Argo que seguia logo atrás não conseguiu frear e atingiu o veículo de carga. Essas informações foram repassadas pelo Corpo de Bombeiros.
A outra hipótese é que um grande bloco de granito teria se soltado da carroceria da carreta e atingido o ônibus, dando início ao fogo no veículo de passageiros e fazendo com que a carreta também perdesse o controle.
Com a colisão, o ônibus queimou por inteiro. O veículo de passeio ficou totalmente destruído, mas sem fogo, e a carreta, parcialmente danificada. O carro de passeio acabou batendo na traseira da carreta. Essa suposição partiu de um policial em Minas Gerais.
Oficialmente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda apura os detalhes do acidente. O motorista do caminhão, que teria provado o acidente, fugiu do local.
O acidente é o mais letal desde 2008, início dessa estatística da PRF nas rodovias federais. Os outros quatro mais críticos aconteceram em Nova Itarina (BA), em 2011, com 33 mortos; em Descanso (SC), também em 2011, com 26 mortos; em Gavião (BA), em 2024, com 23 mortos; e, por fim, o acidente de Guarapari (ES), de 2017, quando foram perdidas 21 vidas.