Duplicação da BR-280 é tema de debate com entidades e lideranças políticas

Nesta segunda-feira (02), o Conselho das Entidades, formado pela Acij, Acomac, Ajorpeme e CDL Joinville, reuniu lideranças políticas e empresariais para discutir os desafios das obras de duplicação da BR-280, incluindo a presença do vice-prefeito de São Francisco do Sul, Sérgio Murilo de Carvalho Oliveira.

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Nesta segunda-feira (02), o Conselho das Entidades, formado pela Acij, Acomac, Ajorpeme e CDL Joinville, reuniu lideranças políticas e empresariais para discutir os desafios das obras de duplicação da BR-280, incluindo a presença do vice-prefeito de São Francisco do Sul, Sérgio Murilo de Carvalho Oliveira.

O encontro ocorreu em meio à preocupação crescente com o impacto da paralisação no trecho de 36 quilômetros que conecta a BR-101 ao Porto de São Francisco do Sul, no Litoral Norte catarinense.

A reunião contou com a participação de representantes municipais, deputados estaduais e especialistas da área. Marcelo Campos, executivo de logística com mais de duas décadas de experiência, destacou a gravidade da situação no trecho entre Araquari e o Porto. “Estamos vivendo um colapso estrutural”, afirmou Campos, ressaltando que a falta de avanços nas obras compromete a infraestrutura local.

O problema é ratificado por dados apresentados pela Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina). Números apontam que 16% do Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina dependem da região. Além disso, a paralisação afeta diretamente 82 empresas, 275 comércios, 338 residências, 127 vias de acesso e cinco loteamentos no entorno.

Enquanto os dois outros lotes da duplicação avançam, com previsão de conclusão para o final de 2025, a estagnação do trecho próximo ao Porto de São Francisco do Sul segue como o principal ponto de preocupação. O vice-prefeito do município, Sérgio Murilo de Carvalho Oliveira, participou do encontro e destacou a importância da obra para o desenvolvimento regional.

“A duplicação da BR-280 é essencial para o futuro de São Francisco do Sul e de toda a região. Estamos trabalhando intensamente nos últimos anos para que essa obra saia do papel, mas precisamos de ações urgentes para destravar o projeto. Esse gargalo não afeta apenas a logística, mas também o turismo, que é uma das nossas principais atividades econômicas”, enfatizou Oliveira.

As entidades reforçaram a necessidade de medidas imediatas para minimizar os impactos econômicos e sociais causados pela paralisação. Além disso, o encontro sinalizou que o diálogo entre as esferas pública e privada será intensificado para buscar soluções que garantam o progresso da duplicação.

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