Marina da Glória
Mineiração Nilson

domingo, 23 de novembro de 2025

quarta-feira, 14 de novembro de 2025

Marina da Glória
Mineiração Nilson

Emílio da Silva Neto

Textos quinzenais (como os 👆👇) sobre EXCELÊNCIA NO TRABALHO E NA VIDA, sendo a “EXCELÊNCIA” a busca da melhor versão de cada um, em busca do desenvolvimento de empresas, cidades e estados, para um futuro melhor ao Brasil

PhD/Dr.Ing, PósDoc
Ex-Professor Engenharia UFSC
Ex-Diretor Superintendente WEG
Cofundador ARCO-ÍRIS Alimentos (www.arcoirisespecialidades.com)
Cofundador FECIAL Agroindústria
Conselheiro e Consultor Empresarial Familiar (www.consultoria3s.com)
Qualificando a Orientador e Professor da FDC-Fundação Dom Cabral (www.fdc.org.br)

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Indignação e coragem pelo bem do Brasil

O Brasil enfrenta, mais uma vez, desafios profundos – entrelaçados em questões econômicas, sociais, políticas e ambientais – gerando, em “patriotas”, indignação construtiva e disposição a encontrar coragem para mudanças eficazes, dentro do que é controlável.

O Brasil enfrenta, mais uma vez, desafios profundos – entrelaçados em questões econômicas, sociais, políticas e ambientais – gerando, em “patriotas”, indignação construtiva e disposição a encontrar coragem para mudanças eficazes, dentro do que é controlável. E o ponto de partida é reconhecer a complexidade, a urgência e, ao mesmo tempo, o potencial de transformação real.

Vale aqui, definir o que este articulista entende por “patriota”: alguém que sente e demonstra um forte amor e lealdade à sua “pátria” – país onde nasceu e com o qual se identifica – sentimento este que envolve a exaltação das características do país, a preocupação com o bem-estar coletivo e a defesa de seus interesses, podendo se manifestar de várias formas, como no apoio à cultura, na defesa em tempos críticos e/ou no orgulho de seus representantes, mundo afora, quer seja no ambiente geopolítico, quer em competições esportivas.

Apesar de avanços sociais e econômicos, o Brasil vive divergências extremistas significativas, gerando, disso, indignação por parte de alguns e desânimo, por parte da grande maioria, algo que se reflete na falta de mobilização popular suficiente para apoiar reformas profundas, como, por exemplo, a tributária e a industrial.

Em outras palavras, o Brasil vive uma encruzilhada: enfrenta ameaças internas (inflação, desigualdade, crise fiscal, mobilização frágil) e externas (tensões comerciais, legais, políticas, enfim, instabilidade global), realidades estas que podem gerar indignação, uma reação legítima e necessária, mas, também, de outro lado, uma esperança real, que reside em cultivar a coragem para agir – dentro dos limites do possível – apoiando políticas públicas transformadoras, mobilizando cidadãos, consolidando instituições e contribuindo para uma economia mais justa e sustentável.

Neste contexto brasileiro, vale inspirar-se na frase de Santo Agostinho (teólogo cristão do norte da África, 354-430 d.C): “a esperança tem duas filhas lindas: a indignação e a coragem”. A indignação nos ensinando a não aceitar as coisas como estão e a coragem para tentar mudá-las. Ou seja, com esperança como atitude não passiva, impulsionada pela justa inquietação, e a indignação contra a injustiça e o mal, sendo sustentada pela coragem para agir.

De outro lado, valendo-se do princípio sustentáculo do Estoicismo – “preocupar-se apenas com o que se pode mudar” – há que se distinguir entre o que está sob nosso próprio controle e o que não está, de forma a investir energia e serenidade apenas no que podemos, por conta e risco, afetar, mudar, resolver.

Sim, da perspectiva estoica (“agir com foco no que se pode mudar”), a partir de ensinamentos de Epicteto (50-138 d.C) e Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.), devemos concentrar energia apenas no que está sob nosso controle: nossas atitudes, escolhas e ações.

Aplicando isso ao Brasil, indignar-se, sem se conformar, frente à desigualdade, à fome, à burocracia e à crise fiscal, por ser legitimamente alinhado com a esperança de justiça. E exercitar a coragem para agir, apoiando reformas, mobilizando a cidadania, fortalecendo instituições e aprimorando políticas industriais e ambientais, tudo dentro do que é possível.

Ou seja, dos dilemas à esperança vigilante e fortalecida, deve-se agir com determinação, estratégia e serenidade, controlando o que se pode e movendo-se com consciência e persistência, de forma a levar o Brasil, de simples esperança (“o eterno país do futuro”) ao progresso palpável (já e já !!!).

Que o TODO PODEROSO (DEUS no cristianismo, JAVÉ no judaísmo, ALÁ no islamismo e OLORUM no candomblé) nos ilumine!! AMÉM!!!

𝕰𝖒𝖎́𝖑𝖎𝖔 𝕯𝖆 𝕾𝖎𝖑𝖛𝖆 𝕹𝖊𝖙𝖔
PhD/Dr.Ing, PósDoc
Consultor e Conselheiro
em Gestão, Processo Decisório Colegiado, Planejamento Estratégico e Sucessão de Empresas Familiares
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