Mineiração Nilson
Marina da Glória

domingo, 23 de novembro de 2025

quarta-feira, 14 de novembro de 2025

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Emílio da Silva Neto

Textos quinzenais (como os 👆👇) sobre EXCELÊNCIA NO TRABALHO E NA VIDA, sendo a “EXCELÊNCIA” a busca da melhor versão de cada um, em busca do desenvolvimento de empresas, cidades e estados, para um futuro melhor ao Brasil

PhD/Dr.Ing, PósDoc
Ex-Professor Engenharia UFSC
Ex-Diretor Superintendente WEG
Cofundador ARCO-ÍRIS Alimentos (www.arcoirisespecialidades.com)
Cofundador FECIAL Agroindústria
Conselheiro e Consultor Empresarial Familiar (www.consultoria3s.com)
Qualificando a Orientador e Professor da FDC-Fundação Dom Cabral (www.fdc.org.br)

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Habemus Leão XIV: do Peru para o mundo selvagem

Que neste mundo SELVAGEM, LEÃO XIV, norte-americano com duas décadas de PERU, nos ajude a sentir, como agostiniano, o “GOSTINHO” da paz mundial !!!

Eu me atrevo a dizer que a maior pandemia universal, desde que existe o ser humano no mundo, são as guerras.

Diferentes das doenças, que muitas vezes surgem de forma natural e contra as quais a humanidade busca constantemente a cura, as guerras são causadas pela própria ação humana, motivadas por interesses políticos, econômicos, territoriais e ideológicos.

Elas atravessam séculos e civilizações, deixando um rastro profundo de sofrimento, destruição e morte, atingindo populações inteiras com fome, deslocamento forçado, traumas psicológicos e o colapso de estruturas sociais. Enfim, por sua recorrência e devastação, as guerras se configuram como uma pandemia contínua.

Recentemente, com a escolha do cardeal Robert Francis Prevost, de dupla nacionalidade (norte-americana e peruana), como novo líder da Igreja Católica, o Papa LEÃO XIV surpreendeu muitos fiéis, pois não era visto como um dos preferidos, até mesmo entre seus pares agostinianos (somente 04 mil entre 410 mil) pelo mundo.

Agostinho (354-430 d.C.), reconhecido por seu profundo apreço pelo saber, Doutor Padroeiro dos Teólogos, inspiração aos Agostinianos, estes de forte tradição acadêmica e com muitos estudiosos importantes ao longo dos séculos, sempre destacou a importância da vida comunitária e da fraternidade (com o lema “um só coração e uma só alma em DEUS”).

Outro valor dele é a busca pela unidade, reconciliação e paz (não por coincidência, a palavra “paz” foi repetida diversas vezes no primeiro discurso de Leão XIV).

Sob outro viés, o Papa LEÃO XIV valoriza as culturas periféricas e convida a um diálogo global mais inclusivo, declarando: “que o mundo aprenda com a hospitalidade dos andinos, a alegria do povo brasileiro e a devoção dos povos amazônicos”.

Ainda, uma de suas falas, que repercutiu mundialmente, foi sobre a crescente “secularização” (tema este que muito estudei !!!) entre os detentores do poder global, onde líderes políticos e econômicos vêm se afastando de princípios éticos fundamentais, priorizando interesses materiais em detrimento do bem comum. Ele disse: “quando os que governam abandonam toda referência ao transcendente, o poder perde seu sentido de serviço e se torna instrumento de dominação”. Ou seja, ele conclama aos governantes a reencontrarem uma dimensão espiritual em suas decisões, lembrando que a justiça e a dignidade humana não podem ser sustentadas apenas por estruturas técnicas ou ideológicas.

Enfim, LEÃO XIV mostra visão bem mais ampla que a voltada meramente para problemas internos da Igreja Católica (com “pilares” de dois milênios e movimentação a ritmo de TARTARUGA), questões religiosas, preconceitos e polarizações sócio-políticas.

O que me chama atenção especial em LEÃO XIV, como líder mundial e não “só” do Vaticano, são os “temas-chaves” de suas falas: Fraternidade, Reconciliação, Paz, Valorização de Culturas Periféricas e Crescente Secularização dos Detentores do Poder Global.

Assim, que ele ajude o mundo na promoção da justiça sem ódio, da verdade sem arrogância e, com sua humildade, ensine aos extremistas que não precisamos deles, mas, sim, de mais mediadores.

Pois, então: que, neste mundo insistentemente assolado por guerras selvagens, de todos os matizes, o recente “Papam Habemus” se converta em “Ducem Pacis Mundialis Habemus” (Líder para a Paz Mundial). Afinal, Erich Hartmann, piloto de caça alemão durante a Segunda Guerra Mundial e o ás de caça de maior sucesso na história da guerra aérea, disse: “a guerra é um lugar onde jovens, que não se conhecem e não se odeiam, se matam entre si, por decisão de velhos que se conhecem, se odeiam, mas não se matam”. Sim, sobre isso, William Shakespeare já dizia: “neste mundo, os loucos conduzem os cegos”.

Enfim, que neste mundo SELVAGEM, LEÃO XIV, norte-americano com duas décadas de PERU, nos ajude a sentir, como agostiniano, o “GOSTINHO” da paz mundial !!!

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