Durante todo o mês de novembro, a Fundação Cultural Ilha de São Francisco do Sul (Fucisf) realiza uma série de atividades alusivas ao Mês da Consciência Negra, com o objetivo de valorizar a história, os saberes e as expressões culturais afro-brasileiras e quilombolas. A programação, que acontece em diferentes espaços da cidade, reúne exposições, rodas de conversa, apresentações artísticas, oficinas e exibições de filmes.
A agenda tem início no dia 4 de novembro com a Exposição Coletiva “Saberes Ancestrais”, organizada pela Unidade de Ensino Quilombola Tapera, que segue aberta até o dia 28 de novembro, das 8h às 18h, no Centro Cultural Ester dos Passos Rosa. A mostra apresenta trabalhos que unem arte, sustentabilidade e ancestralidade, destacando a utilização da taboa — planta aquática tradicional da região — em projetos de educação ambiental. A exposição também homenageia artistas plásticos negros como Abdias do Nascimento, Ziza Soberana e Criola, e resgata elementos da cultura africana, como os tecidos tradicionais e jogos que inspiram a integração entre arte, matemática e identidade quilombola.
No dia 8 de novembro, o Viver São Chico – Especial da Consciência Negra ocupa o Aterro da Babitonga, das 11h às 17h, com apresentações culturais e uma oficina de ritmos. Em caso de chuva, o evento será transferido para o Centro Integrado Multiuso Felipe Schmidt.
A programação segue no dia 14 de novembro, com dois eventos no Centro Cultural Ester dos Passos Rosa: às 15h, a Roda de Conversa sobre culinária afro-brasileira, conduzida pela Chef Fifika, e às 19h, a Sessão Itaú Cultural Play, com exibição dos filmes “Alma no Olho” (1974), de Zózimo Bulbul, e “A negação do Brasil” (2000), de Joel Zito Araújo.
Encerrando as atividades, no dia 28 de novembro, o Centro Cultural recebe o Café Decolonial, às 15h, novamente com a participação da Chef Fifika, seguido, às 19h, pela exibição do documentário “Toque, tambor e ancestralidade: Imperadores do Samba, 50 anos de legado”.
